segunda-feira, 15 de novembro de 2010

[Adaptação] Chapéuzinho Vermelho

 Olá pessoal.
 Apesar de não ter publicado ainda o release do terceiro capítulo para vocês [desculpas]
 Venho trazer uma adaptação feita por mim. O conto que eu escolhi foi o da Chapeuzinho Vermelho.
 Essa adaptação basicamente foi inteira modificada, ela está...vamos dizer assim, MACABRA. rsrs.
 Espero que gostem.

Chapéuzinho Vermelho


 A noite era fria e escura, era época de lua nova.
 Alice deveria todos os dias ir à casa da sua avó para lhe dar remédios e levar alguns biscoitos. A casa da sua avó era dentro de uma floresta densa e úmida, mas Alice nunca partira para lá a noite, porém houve um imprevisto. Sua mãe teve que fazer plantão no hospital na grande cidade que ficava a longos cem kilometros de sua casa, Alice deveria então levar os remédios e os biscoitos sozinha para sua avó.
 No começo estava receosa em ir sozinha, mas logo pensou qual seria o problema em ir sozinha? Ela conhecia o caminho melhor que ninguém e, a noite era como o dia porem escuro, não haveria de ter problema algum.
 Alice logo vai ao seu quarto e pega sua capa de cor vermelha, bordada por sua avó; ao passar pela cozinha pega a cesta com os remédios e os biscoitos; aproveita para pegar uma lanterna para que pudesse chegar a casa da velha senhora e escreve um bilhete para sua mãe, dizendo:

 Mamãe; fui à casa da vovó levar seus remédios.
 Achei que você voltaria cedo para casa, então deixar para mais tarde, mas como é noite, vou dormir lá na casa da vovó.
 Beijo
 Te amo.

  Anexou o bilhete ao lado de fora da porta e partiu.
  Alice entra na floresta e parte a caminho da casa de sua avó. O caminho parecia diferente, porém a garota decidiu continuar a andar, não deveria sair da trilha, para que não se perdesse dentro da floresta.
  Enquanto isso um homem muito querido no povoado passara pela casa da garota, ao ver as luzes apagadas decidiu ver o que estava acontecendo, ao chegar na porta encontrou o bilhete no qual Alice falava sobre ir a casa de sua avó. O homem imediatamente correu para casa e pediu para que seu filho Dudu fosse atrás para garantir a segurança da menina. O garoto ao ouvir o pedido do pai fora atrás de Alice.
  Alice que estava bastante segura sobre o caminho começa a não mais identificar a trilha, a garota entra em desespero e começa a correr sem uma direção, diversos pensamentos passavam por sua cabeça, naquela floresta poderia haver animais ferozes ou qualquer outro tipo de perigo.
 
  *Batidas na porta*

— Abra a porta, por favor, é o Dudu, o filho do lenhador.
— Um minuto filho — diz uma voz fraca de dentro de uma cabana de madeira. Após abrir a porta a senhora pergunta: — Olá querido, o que faz aqui a essas horas?
— Meu pai leu um bilhete deixado por sua neta Alice, ela disse que viria para cá, lhe trazer os remédios.
— Mas ela não chegou ainda — Diz a senhora arregalando os olhos
— Bom, vamos esperar mais um pouco, talvez ela esteja andando de vagar, eu vim correndo por um atalho que conhecia, devo ter chego antes dela — diz o garoto tentando acalmar a senhora.
— Deve ser isso mesmo, entre filho, entre.

  Alice estava completamente perdida dentro da floresta densa; sua lanterna já não estava mais tão forte como antes; provavelmente as pilhas estavam fracas. A garota decidiu começar a correr, para que não acabasse ficando sem luz, mas o inevitável acontece; a lanterna se apaga, a floresta que tinha um único ponto de luz que era feito pelo feixe de luz que a lanterna produzia agora estava completamente escura e macabra.
  Alice começa a chorar intensamente e continua andando até que avista um pequeno ponto de luz; a garota corre para esse ponto, na medida em que ia se aproximando o ponto ia aumentando cada vez mais até que esse ponto define a forma de uma cabana; Alice fica aliviada e  pensa: “Como sou boba, não poderia acontecer nada de mal”
  Ao chegar à cabana de sua avó, imediatamente entra e se depara com o garoto Dudu.
— O que está fazendo aqui Dudu? Onde está minha avó? — Pergunta a garota com o rosto inchado das lágrimas que havia derramado.
— Oi Alice, eu vim procurá-la ao saber que você tinha vindo a floresta sozinha.
— Nossa. Obrigado, você é realmente muito gentil — Diz a garota, abrindo um sorriso no rosto. — Mas e a minha avó? Onde está?
— Quando eu cheguei aqui sua avó não estava
— Ueh, mas ela nunca sai a noite
— Ela deve ter ido até a beira da floresta pegar algumas ervas
— É, provavelmente deve ter sido isso — Diz Alice retirando a capa vermelha que estava vestindo.
  O garoto fica admirando a menina; seus longos cabelos loiros estavam presos por um rabicó vermelho, sua pele branca e sés olhos azuis. Ele se aproxima da garota e segura em seu braço. A garota vira-se pra ele.
— Por que está me segurando? — Pergunta ela tentando tirar a mão dele de seu braço
— Não agüento mais a vontade de ter você. Você é linda, a mais linda de todas, seu rosto angelical representa toda a ingenuidade feminina. Eu quero você agora!
— PARA, ME LARGA! — Grita Alice
— Não! Você será minha!
  O garoto coloca a mão no peito da garota e rasga sua blusa. Segura a garota pelos cabelos e a beija, mesmo com a garota tentando o afastar dela.
— ME SOLTA DUDU, PARA COM ISSO!
  Quanto mais Alice gritava com mais veracidade o garoto tentava a possuir. Dudu coloca a mão por baixo de sua saia vermelha entre suas pernas, porém a garota consegue lhe dar uma joelhada nas partes intimas. Ao sentir a dor imensa o garoto lhe dá um tapa no rosto e a garota acaba caindo e batendo com a cabeça em uma mesa. Alice sente uma dor monstruosa; sua cabeça começa a sangrar e ela fica tonta, não consegue se levantar.
  O garoto fica alguns segundos agachado e novamente parte para cima da garota, porém agora com muito mais facilidade, pois ela não conseguia demonstrar resistência por estar atordoada. Ele rasga a sua saia, retira-lhe a lingerie e começa a beijar seu corpo.
  A garota implora por piedade e misericórdia. Até o momento que pede que ele não faça nada com ela, pois ela jamais havia tido um homem em sua vida, mas de nada adiantou, o garoto a estuprou friamente; mordeu seus seios e arranhou seu rosto. Depois de satisfeito ele veste-se novamente e antes de ir diz a garota:
— Obrigado, seu corpo é realmente maravilhoso, pena eu não poder desfrutar dele mais vezes, afinal você não sairá viva daqui.
  O garoto saca seu canivete e enfia-lhe 6 vezes na barriga e vai embora.
  Porem a garota continuava viva e agonizando, quando ao seu lado chega sua avó; a garota chorando diz para a senhora:
— Vovózinha, te amo muito, infelizmente a senhora não chegou a tempo de evitar que isso acontecesse
— Filha, eu estava ali no quarto ao lado esperando ele fazer o que queria
— Então por que a senhora não fez nada — Diz a garota com a voz fraca
— Querida, ele ameaçou me matar, era você ou eu. É a lei da vida querida, uns sobrevivem com a morte de outros. Sinto muito...

Fim 

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