quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nostalgia


 Quando eu penso que mais me conheço, cá estou novamente; descobrindo-me.
 Hoje parei para lembrar os 3 últimos anos da minha vida, foram tantas coisas sabem, desde uma paixão por alguém invisível à um amor por alguém real que passou tão rápido diante dos meus olhos. Sequer pude vê-la.
 Consegui amigos que pareciam tão fieis que em um passe de mágica tornavam-se pessoas que meu ódio não conseguia demonstrar a fúria. Entre eles estavam aqueles que fiz chorar, que mesmo assim ficaram do meu lado, falando que por mais que eu a fizesse chorar continuaria me amando.
 Minha alma tornou-se viajante, sem parada, andarilho.
 Novas paixões, que foram tão rápidas como vieram; não me permito sentir os detalhes; importo-me apenas com os resultados, mas eles seriam o único a se importar?
 Quanto mais cometo o mesmo erro mais sei que o cometerei novamente...Chama-se burrice.
 Já estive entre os desejos mais profundos, entre o brilho dos olhares; já estive entre o cheiro que alimenta o amor. Mas esqueci de estar no sorriso de um beijo, o arrepio de um abraço, na sombra de um guia, esqueci de estar no momento que você mais precisou de proteção.
 Entre o tudo e o nada o mundo continua não sendo o bastante; meus desejos aumentaram a cada dia, a cada conquista, a cada vitória e a cada um que derrotei...
 Meu fortalecimento trouxe junto a segurança, ou pelo menos o que eu achava ser seguro. Uma muralha que jamais seria quebrada, a mesma que segundos depois viria abaixo. Um peito gritando de dor.
 Mas quantos lembram que fora essa muralha que defenderá as flechas? Quantos lembram que fora os tijolos bem colocados que nunca deixou o vento passar?
 O maior problema das muralhas é que nunca esperamos que o ataque venha do lado de dentro.

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